Sobre grandes anomalias climáticas ocorridas no passado, na América do Sul, em tempos históricos, ainda falta um estudo detalhado de recuperação de documentos sobre este tema. Um relato muito interessante é do naturalista inglês Charles Darwin. Em seu diário faz menção a uma grande seca ocorrida entre 1827 e 1830, na Argentina, este período ficou conhecido como “gran seco”. Em base de relato dos habitantes ele cita que a parte norte da província de Buenos Aires e parte sul de Santa Fé, foi a mais atingida os rios da região secaram. Um grande número de animais pereceu tanto gado como animais da fauna.
Somente na província de Buenos Aires avaliou-se que um milhão de animais bovinos morreram. Na última fase do “gran seco” navios traziam animais para o consumo da população. Segundo os moradores da região, milhares de animais bovinos correram para o rio Paraná exaustos morriam atolados na lama das margens. A bifurcação do rio que passa por São Pedro ficou tão cheia de carcaças de animais que o cheiro insuportável dificultava a navegação. Também a seca aumentou a salinidade dos rios, da bacia, tornado-os venenosos o que teria contribuído para matar também muitos animais. Darwin usa as anotações do naturalista espanhol D. Felix de Azara que descreve o quadro onde manadas de cavalos que invadiam os pântanos pisoteando uns aos outros e morrendo afogados e de exaustão, Azara comenta que em uma ocasião viu cerca de mil animais mortos dessa forma.
Somente na província de Buenos Aires avaliou-se que um milhão de animais bovinos morreram. Na última fase do “gran seco” navios traziam animais para o consumo da população. Segundo os moradores da região, milhares de animais bovinos correram para o rio Paraná exaustos morriam atolados na lama das margens. A bifurcação do rio que passa por São Pedro ficou tão cheia de carcaças de animais que o cheiro insuportável dificultava a navegação. Também a seca aumentou a salinidade dos rios, da bacia, tornado-os venenosos o que teria contribuído para matar também muitos animais. Darwin usa as anotações do naturalista espanhol D. Felix de Azara que descreve o quadro onde manadas de cavalos que invadiam os pântanos pisoteando uns aos outros e morrendo afogados e de exaustão, Azara comenta que em uma ocasião viu cerca de mil animais mortos dessa forma.
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